window.ajaxurl="/v2018/wp-/-ajax.php" window.WPBannerize={"General":{"impressions_enabled":"1","clicks_enabled":"1"},"Layout":{"top":0,"right":0,"bottom":0,"left":0}};window.WPBannerize.nonce='42feed92fd' .e-con.e-parent:nth-of-type(n+4):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+4):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } @media screen and (max-height: 1024px) { .e-con.e-parent:nth-of-type(n+3):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+3):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } } @media screen and (max-height: 640px) { .e-con.e-parent:nth-of-type(n+2):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+2):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } } 2z61d

Últimas notícias 1e6e1c

Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

“Cortaram um pedaço do nosso corpo”, diz cacique sobre Rio Paraopeba 4f1a1h

IGO ESTRELA/METRÓPOLES

De longe é possível sentir o cheiro de animais mortos próximo ao Rio Paraopeba, em São Joaquim das Bicas, a 22 km de Brumadinho. Índios Pataxós Hã-hã-hãe, da aldeia Naô Xohã, viram as águas cristalinas do afluente do Rio São Francisco se transformar em lama na última sexta-feira (25/1). O rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão matou a principal fonte de alimento da aldeia, que hoje conta com 27 famílias, cerca de 80 pessoas. Agora, a comunidade não sabe o que fazer para sobreviver.

“Foi um enterro sem velório. Cortaram um pedaço do nosso corpo. Não tem mais peixe, não conseguimos tomar banho ou lavar as roupas nessa água. O homem branco trouxe destruição. Está acabando com a natureza, mas não vamos sair daqui. Vamos resistir. Estamos aqui para proteger o verde”, disse o cacique Háyó, 28 anos.

Cercado por peixes mortos, ele lembra que o rio reunia animais das mais variadas espécies. “Todos os dias, os homens da tribo vinham pescar. Era o nosso alimento de manhã, de tarde e à noite. Encontrávamos peixes de todos os tipos. Os animais silvestres também vinham aqui beber água”, relatou o chefe da tribo.

A Índia pataxó Cintila, 23, lembra a cena de destruição da última sexta-feira. “Choramos. Vimos os peixes pulando para fora do rio. Presenciamos o fim do Paraopeba e não conseguimos fazer nada”, lamentou. “O que aconteceu foi a Mãe Natureza vomitando o que o homem branco está fazendo”, completou.

A plantação de verduras e hortaliças da comunidade indígena também foi prejudicada, pois não há mais água limpa para fazer a irrigação. “amos a sobreviver com ajuda de doações. Os nossos idosos choram até hoje. Não existe mais o Mianga Baixu (expressão que significa água bonita)”, explicou Háyó.

Alerta
Depois do rompimento da barragem, seis prefeituras de municípios da Bacia do Paraopeba, o que inclui São Joaquim de Bicas, emitiram alertas para a população se manter longe do leito do rio, pois o nível pode subir com a quantidade de lama que nele chegou. Bairros foram evacuados, inclusive a aldeia, mas os indígenas decidiram não ficar na cidade e permanecer na parte alta da área de 33 hectares ocupada há um ano e meio.

Em alerta, os indígenas fincaram uma estaca à margem do rio e, todos os dias, acompanham o volume da água. “Temos uma missão aqui e não vamos abandoná-la”, ressaltou o cacique. Eles fazem rondas na mata para verificar se não há nenhuma depredação da natureza.

Tragédia se repete

Há três anos, 19 pessoas morreram e centenas ficaram desalojadas após a barragem de Fundão romper, devastar a bacia do Vale do Rio Doce e afundar em lama a cidade mineira de Bento Rodrigues, em Mariana. Os rejeitos chegaram até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. A Samarco, empresa com participação da mineradora Vale, é uma das principais responsáveis pelo episódio de Fundão.

Cerca de 126 famílias do povo Krenak vivem espalhadas em sete aldeias às margens do Rio Doce. Antes do desastre de Fundão, elas pescavam, caçavam e viviam abastecidas pela água do rio. Com a poluição gerada pela lama de rejeitos, elas se veem hoje dependentes de recursos estatais e da alimentação comprada em supermercados. Não podem plantar e caçar, pois os animais desapareceram da região. O rio segue inutilizável, em um processo de recuperação que pode levar mais de uma década.

Qual sua reação para esta matéria?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0

Leia mais 4f1c5o

Itupiranga se prepara para julho histórico com shows nacionais no “Verão Balança o Lago” e niver da cidade l4r6v

Itupiranga reforça compromisso com a educação e anuncia novo ônibus escolar com ibilidade 713f50

Parauapebas lança Inovabios, evento que une inovação, sustentabilidade e inclusão em um só espaço 4b551z

Prefeitura inicia pagamento de taxas do concurso público com valores corrigidos 6o2072

“Pare de beber”: último pedido de mãe antes de ser morta pelo próprio filho 76y4s

Justiça Eleitoral rejeita ação que questionava fraude na cota de gênero em Parauapebas 4m5z41

APAMA promoverá “Arraiá da Adoção” com pets fofos e muita alegria no Partage Shopping 4kzv

Homem é morto a tiros dentro de casa no Bairro Parque das Nações, em Parauapebas 4s4230

Mulher desaparece após sair do Núcleo Urbano de Carajás; família busca informações 2u692h

Parauapebas lança ferramenta online para consulta de dias e horários da coleta de lixo 3d4q5e

Polícia Militar homenageia prefeito e policiais em evento oficial no 23º BPM de Parauapebas 4z3c42

Funcionários e bombeiros controlam princípio de incêndio na Semed 6l2218

Mercadorias irregulares com destino a Parauapebas são apreendidas em operação da Sefa 2kp2k

Polícia Civil deflagra operação contra pornografia infantil em Parauapebas h6c5j

Morador de Parauapebas cai em golpe e perde R$ 1.300 ao tentar comprar areia por anúncio no Facebook 614u60

Deixe seu comentário 4d3n3